Redações escolares

Formas de combater a violência escolar
A violência escolar é um fato que hoje aterroriza pais e alunos, de quaisquer escolas; não só do centro-oeste, como do mundo inteiro. Mesmo nos anos passados, ela sempre esteve presente na vida dos alunos. E com a internet, atualmente, essas brigas se propagaram mais ainda, pois muitos começam seus conflitos em redes sociais e terminam por resolver dentro do ambiente escolar. O bullying é uma das razões pra essa situação existir;algumas pessoas pensam e agem de uma forma tão repugnante ao ponto de não terem uma visão mais ampla sobre seu preconceito, assim, descontando em alunos incapazes de se defenderem, e a partir daí, conseguindo da maioria o que eles pensam ser respeito. Esse é um caso que cada vez mais vai se agravando, e se não for logo contido, irá se tornar ainda mais comum.
  Piadas sem graça, xingamentos, desrespeito, preconceito; tudo isso existe nos colégios, principalmente por parte de pessoas que não olham olho no olho, mas sim de cima. Isso gera a violência, e muitas vezes a situação é de ação-reação; O aluno caçoado acaba por se revoltar e devolve a agressão. Mas recebe outra em troca. E assim vai indo, e nesse bate e volta, muitas vezes a situação se torna fatal. Muitas das crianças violentas só estão descontando nos outros a sua frustração criada dentro de casa, onde geralmente é um ambiente desestruturado; os pais brigam demais, não dão atenção aos filhos, não ensinam os valores básicos da vida, e assim, é criado um monstro.
     Sartre dizia que a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. E dá para entender perfeitamente o seu pensamento. Hoje em dia, nessa sociedade, tudo se é motivo para ela. Dentro da escola, até as coisas mais banais se tornam motivo para alunos serem agredidos: namorados, valores de lanches, trabalhos que não aceitam fazer pelos outros. É triste. No momento que a mão está de encontro com o rosto de alguém, o aluno pensa que isso lhe faz bem, que se sente melhor diminuindo os outros, mas o dano virá para ambos os lados: o agredido se machuca fisica e emocionalmente, e o agressor, ao mais tardar, se tornará uma pessoa perturbada. "Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem é só temporário, o mal que faz é permanente", Mahatma Gandhi.
     Muitas pessoas ainda pensam que a violência pode ser usada para o bem, mas não acredito que seja o caso. Nem de longe. Por vezes, quem vê um aluno sendo agredido, quer ajudar, devolvendo na mesma moeda para o agressor, pensando que está protegendo uma pessoa. Mas não. Como disse João Paulo II, a violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida e a liberdade do ser humano.
      A escola é meramente um ambiente onde se deve aprender; aprender a ter valores, e não só a educação necessária para fazer um vestibular. A escola é só mais uma das etapas por onde todos deveriam passar a fim de se tornarem indivíduos adequados para a sociedade. Além de todos os seus reveses, a violência pode, sim, se tornar um vício. Mas o mal pode ser cortado pela raiz. É dever da família promover uma conversa sincera com o filho abalado, tentar entender seu lado e fazer de tudo para ajudar. E não só a família pode tomar partido nesse problema, a direção do colégio deve ficar mais atenta a esses casos, e não só punir com advertências ou suspensões, mas ajudar o aluno com encaminhamento psicológico. Esse tipo de caso não pode passar em branco, precisa de um acompanhamento mais a fio, precisa ser levado mais a sério. A direção precisa dizer "não vou aceitar uma situação de violência dentro da minha escola".

Ditadura da beleza: os efeitos de uma sociedade de padrões estéticos
      Ano 2017, século XXI, e impressionantemente sobre esse assunto ainda não tem o suficiente de zum-zum-zum. É a ditadura da beleza, e as pessoas põem isso na cabeça. Todos são carregados, não só as mulheres. Todos se deixam levar por esses padrões absurdos, e a nossa luta contra, ainda não é o bastante.
     O alvo já deixou de ser apenas o sexo feminino, e o ataque vem de todos os lados. Na passarela, vemos predominantemente modelos magrelas; nas propagandas vemos mulheres com uma beleza impressionante, sem defeito algum; nos outdoors vemos homens cobertos por músculos... seja onde for, é. Opressores mudam sua forma, mas não nos querem deixar um legado de paz. Não querem nos deixar aceitar quem realmente somos porque, de repente, isso não parece o ideal. E a influência é enorme. Atualmente existem aos montes garotas correndo feito loucas, querendo alcançar padrões inalcançáveis, dizendo querer ter a pele de porcelana; o cabelo liso perfeito; olhos mais claros; um corpo mais magro; mas, a beleza dói. Buscando todo esse ideal, elas acabam por fazer loucuras, adoecem. Anorexia e bulimia, a ilusão corporal que te leva para o fundo do poço. Sua essência vai embora junto com vômitos provocados. Mas, mesmo assim, não ficam satisfeitas. E se não forem ajudadas, o pior acontece. Da mesma forma que os garotos enlouquecem com academia e proteínas, buscando todo aquele modelo musculoso. Loucura! A perfeição é a doença da nação!
     Enfim, o necessário é falarmos mais sobre. A mídia tem que quebrar esses padrões impossíveis — o único padrão de beleza deve ser a realidade. E nós também precisamos tomar parte, precisamos nos emponderar, aceitar a nós mesmos como somos, independente da opinião de outrem. Porque, como disse Luc Clapiers, escritor francês, "falta-nos amor próprio suficiente para não nos importarmos com o desprezo dos outros". Vamos nos amar! A única coisa que precisa de cirurgia é a alma de cada um dessa mídia!


Violência Doméstica
     Não é cor-de-rosa a realidade das mulheres. Principalmente a das brasileiras, que sofrem com um alto índice de agressões domésticas. Homens doentes, psicologicamente maltratados, projetam suas frustrações nas parceiras a quem diziam amar. É revoltante, ainda é real.
     Histórias diferentes, mas com o mesmo esqueleto: tudo é um mar de rosas no início, frases mais que lindas são proferidas da boca de quem um dia irá despedaçar com uma existência; tudo vai bem, o amor é lindo, afinal. Mas não deveria ser doente — e se torna. Começa o ciúme descabido, e ela nota, mas é vítima de jogos mentais. Ele a afasta de tudo e todos, faz uma refém. O que era apenas mental, agora se torna físico. O machismo e opressão se fazem valer em forma de marcas espalhadas pelo corpo da mulher. Ela tenta pedir ajuda, mas a quem? No dia seguinte, ele se arrepende. O pedido de perdão vem com uma promessa de brinde, "não vou fazer de novo", e ela acredita. Mas ele faz. Se arrepende outra vez e torna a fazer, depois. Até que não tem mais volta. É sempre mais do mesmo nesse país, porque nada se faz valer.
      Se lutou tanto para que a lei Maria da Penha fosse alcançada, para que agora a maior parte do sistema feche os olhos. Vidas destruídas são notícias fáceis na TV, mas a manchete tem que vir para o combate. É obrigação do governo que ofereça proteção, apoio e calma para as mulheres, e tratamento psicológico garantido nas delegacias; O duplo pensamento em relação ao afastamento do agressor não deve existir; As denúncias à violência têm que ser encorajadas pela população; As nossas crianças devem ser ensinadas, e a mente dos homens, mudada. Mas temos que tomar providências já, porque quando for Dia de Finados, as lágrimas já terão tardado. 

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